PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS ÁUDIO
No jornalismo radiofónico, o som é o grande foco de comunicação. Na rádio o texto é para ser ouvido e, por isso, a linguagem deve ser clara, coloquial e direta ao assunto.
O jornalista deve esforçar-se para que a mensagem chegue a qualquer pessoa, seja um iletrado ou um professor universitário.
Em resumo, escrever para rádio é respeitar a regra dos 3 C’S:
O jornalista deve esforçar-se para que a mensagem chegue a qualquer pessoa, seja um iletrado ou um professor universitário.
Em resumo, escrever para rádio é respeitar a regra dos 3 C’S:
Claro
Correto
Conciso
Correto
Conciso
Para que a informação que está a ser transmitida seja mais facilmente assimilada pelos ouvintes, este tipo de jornalismo recorre, regra geral, a duas técnicas:
Espiral: Técnica que volta a referir, no fecho da peça jornalística, as informações essenciais. |
Redundância: Permite que a ideia central se mantenha ao longo da notícia, para facilitar à audiência a retenção das ideias fulcrais. É por essa razão que se repetem palavras-chave ao longo da notícia. |
Na rádio, o lead de uma notícia é um pouco diferente do habitual. É importante chamar logo a atenção do ouvinte, e por isso, não deve ter uma estrutura muito rígida. É necessário que o ouvinte fique “agarrado” aos conteúdos, tendo o jornalista de conseguir uma forma mais apelativa de responder às questões essenciais do jornalismo (“Quem?”, “O quê?”, “Onde?”, “Como?”, “Quando?”, “Porquê?”) ao longo da notícia.
Também para as reportagens e entrevistas a rádio apresenta características próprias.
A reportagem
A reportagem em rádio vive de sons ambiente e de descrição. Esta vive também de testemunhos, havendo uma identificação emocional da parte do ouvinte. Através da rádio, podemos conhecer a voz de quem tem uma história para contar.
Os depoimentos são muito importantes. As declarações das fontes devem ser intercaladas com a voz-off, ou seja, o texto lido pelo jornalista.
A adição de recursos sonoros e de testemunhos dá uma maior riqueza ao trabalho jornalístico. A reportagem apela, em vários momentos, à criatividade do jornalista.
Os sons que acompanham um trabalho jornalístico em áudio devem ser livres de direitos de autor. Existem várias páginas na Internet onde é possível encontrar estes recursos.
A reportagem
A reportagem em rádio vive de sons ambiente e de descrição. Esta vive também de testemunhos, havendo uma identificação emocional da parte do ouvinte. Através da rádio, podemos conhecer a voz de quem tem uma história para contar.
Os depoimentos são muito importantes. As declarações das fontes devem ser intercaladas com a voz-off, ou seja, o texto lido pelo jornalista.
A adição de recursos sonoros e de testemunhos dá uma maior riqueza ao trabalho jornalístico. A reportagem apela, em vários momentos, à criatividade do jornalista.
Os sons que acompanham um trabalho jornalístico em áudio devem ser livres de direitos de autor. Existem várias páginas na Internet onde é possível encontrar estes recursos.
Atentemos neste exemplo de Grande Reportagem:
Exemplo de programa de Grandes Reportagens sobre Ciência na Antena 1. Disponível para ouvir aqui.
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Este exemplo consiste numa reportagem alargada sobre a expedição à Antártida do cientista polar e investigador José Xavier, que estuda o impacte das alterações climáticas na biodiversidade marinha deste local. A reportagem é rica em depoimentos do cientista e em entrevistas e também em sons gravados durante a própria investigação. |
A Entrevista
A entrevista em rádio pode ser realizada em direto ou editada. Quando editada, esta apresenta várias vantagens, permitindo, por exemplo, fazer uma seleção da informação a transmitir. Na edição da entrevista, antes de se colocar trechos do entrevistado, é importante contextualizar o ouvinte, também em frases curtas e de forma apelativa, sobre a pessoa que irá falar e o tema a ser abordado. As perguntas podem aparecer na gravação, num formato pergunta-resposta, ou o jornalista pode optar por intercalar pequenos trechos de voz-off com as declarações do entrevistado. |
Exemplo de entrevista em formato pergunta-resposta incluída numa rubrica/programa de rádio:
Exemplo do programa de rádio “Antena 2 Ciência”. Disponível para ouvir aqui.
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O vox pop
Ainda referente a este género, existe um tipo de entrevista muito comum, utilizado em rádio e também em televisão.
Este tipo de entrevista chama-se vox pop e normalmente realiza-se quando o objetivo é auscultar a opinião/perceção/hábitos/ideias da população relativamente a um determinado tema.
O objetivo é recolher respostas à mesma questão por parte de um grupo diferenciado de pessoas. O vox pop pode utilizar-se, por exemplo, numa reportagem, ajudando a criar um maior dinamismo.
Um tema que pode ser usado e explorado em vox pop, por exemplo, são os hábitos de separação do lixo.
“Costuma separar o lixo? Com que frequência o faz?”
Ainda referente a este género, existe um tipo de entrevista muito comum, utilizado em rádio e também em televisão.
Este tipo de entrevista chama-se vox pop e normalmente realiza-se quando o objetivo é auscultar a opinião/perceção/hábitos/ideias da população relativamente a um determinado tema.
O objetivo é recolher respostas à mesma questão por parte de um grupo diferenciado de pessoas. O vox pop pode utilizar-se, por exemplo, numa reportagem, ajudando a criar um maior dinamismo.
Um tema que pode ser usado e explorado em vox pop, por exemplo, são os hábitos de separação do lixo.
“Costuma separar o lixo? Com que frequência o faz?”
Recursos de interesse: |
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